A situação na Noruega e em toda a Europa encontra-se extremamente delicada diante do agravamento das tensões geopolíticas. O conflito entre a Ucrânia e a Rússia, aliado a declarações recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem adotado uma postura que muitos interpretam como favorável a Moscou, aumenta as incertezas sobre a estabilidade do continente.
Diante desse cenário, minha esposa sueca Johanna optou por tirar o passaporte brasileiro para ela e para nosso filho Noah, de 5 anos. Essa decisão reflete o receio de que, em um futuro próximo, a Europa possa ter que se defender sozinha em um eventual conflito com a Rússia – especialmente se os Estados Unidos adotarem uma postura de neutralidade ou até mesmo de apoio a Moscou, como sugerem alguns analistas.
A história nos lembra que a Europa já foi palco dos maiores conflitos da humanidade: foi no continente que ocorreram a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra, por exemplo, a Noruega foi ocupada pela Alemanha. Hoje, com sua fronteira setentrional fazendo divisa com a Rússia, é natural que haja preocupação, pois os ecos desses acontecimentos ainda influenciam a percepção de risco na região.
Além disso, pronunciamentos recentes de líderes europeus – como o do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, que afirmou estar disposto a enviar tropas para lutar em solo ucraniano – reforçam a ideia de que o conflito pode se expandir e atingir países que hoje desfrutam de estabilidade, como a Noruega. Essa possibilidade de escalada evidencia a necessidade de estarmos preparados para qualquer eventualidade.
Embora não possamos prever com exatidão se um conflito de grandes proporções realmente se concretizará, os acontecimentos atuais e os sinais do passado nos alertam para a importância de acompanhar de perto o cenário internacional. Em tempos de incerteza, diversificar as opções de segurança – seja por meio de dupla nacionalidade ou outras medidas – pode ser uma estratégia prudente para proteger o futuro de nossas famílias. Estamos, afinal, diante de um momento em que a história parece repetir seus alertas, e é fundamental estarmos informados e preparados para os desafios que possam advir.
Fontes:
1. The Guardian – “Trump says it is ‘easier’ to deal with Russia and Putin ‘wants to end the war’”:
https://www.theguardian.com/us-news/2025/mar/07/trump-says-it-is-easier-to-deal-with-russia-and-putin-wants-to-end-the-war
2. Wikipedia – Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%A3o_da_Ucr%C3%A2nia_pela_R%C3%BAssia_%282022%E2%80%93presente%29
3. Poder360 – “Reino Unido diz que pode enviar tropas à Ucrânia por acordo de paz”:
https://www.poder360.com.br/poder-internacional/reino-unido-diz-que-pode-enviar-tropas-a-ucrania-por-acordo-de-paz/
4. Wikipedia – 2025 London Summit on Ukraine:
https://en.wikipedia.org/wiki/2025_London_Summit_on_Ukraine
#FamíliaNórdica #VidaNoExterior #EstiloDeVidaEscandinavo
#geopolítica #noruega #vidananoruega #vidadeimigrante
Diante desse cenário, minha esposa sueca Johanna optou por tirar o passaporte brasileiro para ela e para nosso filho Noah, de 5 anos. Essa decisão reflete o receio de que, em um futuro próximo, a Europa possa ter que se defender sozinha em um eventual conflito com a Rússia – especialmente se os Estados Unidos adotarem uma postura de neutralidade ou até mesmo de apoio a Moscou, como sugerem alguns analistas.
A história nos lembra que a Europa já foi palco dos maiores conflitos da humanidade: foi no continente que ocorreram a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra, por exemplo, a Noruega foi ocupada pela Alemanha. Hoje, com sua fronteira setentrional fazendo divisa com a Rússia, é natural que haja preocupação, pois os ecos desses acontecimentos ainda influenciam a percepção de risco na região.
Além disso, pronunciamentos recentes de líderes europeus – como o do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, que afirmou estar disposto a enviar tropas para lutar em solo ucraniano – reforçam a ideia de que o conflito pode se expandir e atingir países que hoje desfrutam de estabilidade, como a Noruega. Essa possibilidade de escalada evidencia a necessidade de estarmos preparados para qualquer eventualidade.
Embora não possamos prever com exatidão se um conflito de grandes proporções realmente se concretizará, os acontecimentos atuais e os sinais do passado nos alertam para a importância de acompanhar de perto o cenário internacional. Em tempos de incerteza, diversificar as opções de segurança – seja por meio de dupla nacionalidade ou outras medidas – pode ser uma estratégia prudente para proteger o futuro de nossas famílias. Estamos, afinal, diante de um momento em que a história parece repetir seus alertas, e é fundamental estarmos informados e preparados para os desafios que possam advir.
Fontes:
1. The Guardian – “Trump says it is ‘easier’ to deal with Russia and Putin ‘wants to end the war’”:
https://www.theguardian.com/us-news/2025/mar/07/trump-says-it-is-easier-to-deal-with-russia-and-putin-wants-to-end-the-war
2. Wikipedia – Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%A3o_da_Ucr%C3%A2nia_pela_R%C3%BAssia_%282022%E2%80%93presente%29
3. Poder360 – “Reino Unido diz que pode enviar tropas à Ucrânia por acordo de paz”:
https://www.poder360.com.br/poder-internacional/reino-unido-diz-que-pode-enviar-tropas-a-ucrania-por-acordo-de-paz/
4. Wikipedia – 2025 London Summit on Ukraine:
https://en.wikipedia.org/wiki/2025_London_Summit_on_Ukraine
#FamíliaNórdica #VidaNoExterior #EstiloDeVidaEscandinavo
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